Governo tem o desafio de despetizar a “máquina” administrativa, sete deputados na posse do governador, denúncia de atraso de pagamento aos médicos do Ipam

4 de janeiro de 2019 471

Despetezar – Um dos objetivos e compromisso de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é de despetezar o país. Lógico que a prometia ação de Bolsonaro deverá ser acompanhada por seus aliados, inclusive os governadores como o de Rondônia, coronel Marcos Rocha, do mesmo partido de Bolsonaro. O ex-governador do Estado, Daniel Pereira (PSB) já ajudou bastante, pois demitiu todos os comissionados no último dia 31, facilitando o trabalho de Marcos Rocha, dentre eles muitos petistas.

Despetezar – Mas a missão de despetezar não é tarefa das mais fáceis, pois há petista em todos os segmentos do governo, inclusive concursados. A Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sedam), que teve secretário e o adjunto presos devido à denúncia de corrupção estavam, ou estão lotadas de petistas. O mesmo caso é na Agência Idaron, que é vinculada diretamente à Seagri. O futuro secretário, Evandro Padovani, que conhece bem a Seagri, onde esteve por mais de seis anos no governo anterior, terá muitas dificuldades para “ajustar a casa”.

Deputados – Na solenidade de posse do governador Marcos Rocha, além do presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão de Carvalho (MDB-Andreazza) que comandou os trabalhos juntamente com o 1º secretário da Ale, Eurípedes Lebrão (MDB-São Francisco), apenas mais cinco deputado estiveram prestigiando o ato solene. Dr. Neidson (PMN-Guajará-Mirim), Luizinho Goebel (PV-Vilhena), Ribamar Araújo (PR-PVH), Alex Redano (PRB-Ariquemes) e Edson Martins (MDB-Urupá), 1º vice-presidente da Casa de Leis. A Ale é composta de 24 deputados...

Parcerias – O desenvolvimento econômico e social de um Estado depende muito da união entre os poderes: Executivo, Legislativo a Judiciário. Sem uma união de forças, cada cuidando do que é de sua competência tudo fica menos difícil na complicada administração pública. O ex-presidente Fernando Collor, por exemplo, eleito pelos descamisados resolveu “peitar” o Congresso e teve que renunciar, porque recebe um veículo Elba de presente. Dilma Rousseff (PT) bateu de frente com o Congresso e sofreu processo de impeachment deixando o governo pela porta dos fundos.

Temer – Já Michel Temer (MDB), que assumiu no lugar de Dilma, porque era vice, permaneceu quase dois anos, pois sempre teve e o apoio da maioria dos senadores e deputados federais como parceiros e do Judiciário. Político experiente e profundo conhecedor das entranhas do Congresso Nacional, Temer foi muito pressionado, deixou o governo com a popularidade baixa, mas pelo menos, conseguiu realizar a reforma sindical, que acabou com a contribuição compulsória de um dia de trabalho de cada cidadão para os sindicatos. Ficou devendo as reformas da previdência e política, que são bem mais complexas, e são desafios para o presidente Bolsonaro. Política é a arte de negociar, mas em favor do povo, o problema é que muitos, ou a maioria prioriza os grupos. 

Respigo

Aos poucos Porto Velho vai retomando a normalidade com o movimento aumentando a cada dia nas ruas e avenidas no centro e nos bairros. Após as festas (Natal e Ano Novo), as posses de presidente da República e governadores o país vai retomando anormalidade +++ Como os novos membros do Congresso Nacional (Senado e Câmara) e Assembleias Legislativas só mudarão no próximo dia 1º devido ao recesso parlamentar, o assunto da pauta é as eleições das mesas diretoras +++ Médicos que estão credenciados ao Instituto e Previdência e Assistência aos Servidores do Município (Ipam) de Porto Velho estariam reclamando que há seis meses não recebem salários. Será que o prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem conhecimento do assunto que está corrente nas redes sociais? +++ O servidor não paga compulsoriamente o seu instituto com os descontos no contracheque? O Ipam sempre foi considerado como excelência em atendimento e badalado pelos servidores +++ Estamos praticamente no meio do período de chuvas (inverno amazônico) e a BR 364, no trecho Ouro Preto do Oeste a Cacoal está todo esburacado e perigoso. A perigosa 364 precisa ser restaurada e não recuperada e duplicada, pelo menos no trecho Porto Velho, onde há o Porto Graneleiro a Vilhena, com cerca de 700 km.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia 

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