Ex-secretária de Educação foi 1ª em três Estados, indecisão compromete futuro da administração estadual, não existe meia transparência no serviço público

Gavioli – A contratação da professora Fátima Gavioli para ocupar a secretaria da Educação de Goiás não foi por convite. Os governadores eleitos pelo Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais formalizaram um acordo para contratar secretários, através de seleção. Fátima conseguiu ser a primeira colocada nos três Estados e acabou optando por Goiás, após trocar ideias com o governador-eleito, Ronaldo Caiado (DEM). Goiás ganha uma secretária de Educação com enorme bagagem cultural e educacional.

Indecisão – A demora muito acima do tolerável, ou razoável para a situação de o governador-eleito de Rondônia, coronel Marcos Rocha (PSL) em divulgar os nomes dos secretários e assessores, segundo comentários de lideranças políticas em uma roda de discussões, hoje (20) pela manhã nos corredores da Assembleia Legislativa (Ale), demonstra indecisão e falta de planejamento. Faltam dez dias para a posse de Marcos Rocha e ele não divulgou a equipe de trabalho.

Indecisão – Como Rondônia é um Estado em franco desenvolvimento, talvez a única fronteira econômica do país, o silêncio “ensurdecedor” do coronel Marcos Rocha preocupa. Também não se nota mobilização de pessoas ligadas ao Executivo mantendo contato com o Legislativo. Nenhum dos três poderes devem ser subservientes um ao outro, mas uma parceria transparente com cada Poder exercendo sua função é fundamental para a democracia. Como o Executivo está “fechado em copas” a expectativa pelo novo governo é um salto no escuro.

Candidato – O ex-prefeito de Monte Negro, Eloísio Antônio da Silva, na época do PMDB, hoje MDB estava na manhã de hoje (20) em Porto Velho mantendo contato na área política. Quando questionado sobre seu futuro político, Eloísio disse que deverá disputar o cargo de prefeito nas eleições de 2020 em Monte Negro. É os políticos já se preparando para 2020, antes mesmo da posse dos eleitos em outubro deste ano quando foram disputas eleições a presidente da República, governadores, senadores (duas das três vagas), Câmara Federal e Assembleias Legislativas.

Semtran – O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), ex-promotor público concedeu entrevista coletiva, após a realização da Operação Sinal Vermelho esta semana, que levou a prisão diretores da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran). Demitiu os envolvidos, ótimo, mas comparar valores de irregularidades é questionável. Reduzir gastos superiores a R$ 24 milhões para R$ 4 milhões também são méritos da administração de Hildon. Agora contestar o trabalho da polícia quando diz que o trabalho investigativo seria pelo “excesso de transparência”, no caso da sua administração, não. Ou é transparente, ou não é. Se houve ato corrupto não importa o valor. Que os “responsáveis” respondam e se defendam do que são acusados.

Respigo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli teve um ato digno de um comandante da Suprema Corte quando reverteu o ato solerte do ministro Marco Aurélio, que estava prestando um grande desserviço ao país libertando condenados sem que cumpram a pena determinada pela Justiça. Toffoli agiu como deveria todo representante da Justiça +++ Os trabalhos legislativos, os exercidos pelos deputados estaduais foram encerrados no último dia 15, regimentalmente. O orçamento do Estado para o próximo ano, pouco acima de R$ 8 bilhões foi aprovado, em sessões extraordinárias esta semana, após ampla discussão entre os deputados +++ A Assembleia Legislativa continua aberta ao público até a próxima sexta-feira (21), quando os servidores também entram em recesso. A Casa do Povo retomará suas atividades no próximo dia 7 de janeiro.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica