Estudo sugere que jejum intermitente pode ajudar na redução do diabetes

Um pequeno estudo conduzido por pesquisadores chineses trouxe resultados animadores acerca dos efeitos do jejum intermitente no controle do diabetes tipo 2.
Em um artigo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism nesta semana, o grupo de cientistas analisou dados de 36 pessoas com diabetes que fizeram dieta de jejum intermitente por três meses.
Ao fim, eles observaram que quase 90% dos participantes, inclusive os que faziam uso de medicação, reduziram o uso dos remédios após esse período.
Além disso, 55% desse total teve remissão do diabetes, pôde interromper o uso de medicamentos para a doença e se manteve assim por pelo menos um ano.
Segundo os autores, os achados contrariam a visão de que só existe remissão do diabetes se o indivíduo tiver essa condição por menos de seis anos.
Em 65% dos casos estudados, a média de duração da doença variava entre 6 e 11 anos.
"O diabetes tipo 2 não é necessariamente uma doença permanente e vitalícia. A remissão do diabetes é possível se os pacientes perderem peso e mudarem sua dieta e seus hábitos de exercício", afirma em comunicado um dos autores do estudo, o pesquisador Dongbo Liu, da Universidade Agrícola de Hunan.
Segundo ele, a pesquisa mostra que o jejum intermitente e a Terapia Nutricional Médica Chinesa conseguiram livrar do diabetes a maioria dos participantes e que os achados "podem ter um grande impacto nos mais de 537 milhões de adultos em todo o mundo que sofrem da doença".
As dietas de jejum intermitente consistem, basicamente, em só fazer refeições durante uma janela específica de tempo.
Jejuar por determinado tempo ou até mesmo alguns dias tem servido para algumas pessoas como uma maneira eficaz de perder peso.
Entretanto, especialistas ressaltam a importância de somente iniciar esse tipo de dieta mediante acompanhamento profissional, seja de um médico, seja de um nutricionista. Também não se deve abandonar medicações para diabetes sem supervisão.
Folhas verdes, frutas cítricas e leguminosas: veja quais alimentos fortalecem o sistema imunológico
Todo mundo tem uma receitinha para fortalecer a imunidade, mas o que realmente funciona? Ter uma alimentação equilibrada, com alimentos que dão uma força a mais ao sistema imunológico, é o primeiro passo para manter a saúde em dia, sobretudo quando as variações de temperatura põem o corpo à prova
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A nutricionista Vanderli Marchiori, da Sociedade Brasileira da Alimentação e Nutrição, explica que os alimentos ricos em zinco são importantes aliados do sistema imunológico. Para encontrar o mineral, vale apostar em grãos integrais, como aveia, carne vermelha, feijões e leguminosas
“O zinco é um mineral importantíssimo para nossa imunidade, porque ele faz parte de todo o processo bioquímico do sistema imunológico e ao mesmo tempo está diretamente ligado à formação das células do sistema imune”, explica Vanderli
Por que quando falamos em fortalecer a imunidade os alimentos cítricos, como limão e laranja, são os primeiros a ser citados? Porque eles são as principais fontes de vitamina C, que, segundo a especialista, é indispensável para o sistema imunológico. “A vitamina C é o gatilho para que as células do sistema imune sejam ativadas”, explica Vanderli
Para proteger as duas primeiras barreiras do corpo — a pele e a parede intestinal —, é importante incluir na dieta alimentos que são ricos em vitamina A, principalmente aqueles que têm a cor amarelo-alaranjada, como abóbora, cenoura e laranja; as folhas verdes também são fontes desse nutriente