Empresa Holding no Agronegócio Evita Conflitos Familiar e Protege o Patrimônio da Família

O Brasil tem destaque significativo no cenário mundial na produção e fornecimento de alimentos levando o agronegócio nacional no topo desse desenvolvimento. Aí o campo com os trabalhadores, fornecedores, prestadores de serviços e os empresários rurais, antes fazendeiros, subiram ao pódio com status e importância na economia transformando fazendas em centro de geração de riquezas, renda e empregos, elevando o valor das terras e suas benfeitorias.
Mas a primeira geração de empreendedores do agronegócio precisará passar, em algum momento, a gestão da atividade e propriedade para seus sucessores e aí vem as perguntas – Quando e como fazer isso? Como evitar conflitos familiares e não prejudicar a sobrevivência dos negócios?
A primeira ação a fazer é buscar a orientação de um profissional de consultoria ou empresa especializada no assunto, que tenha profissionais capacitados, multidisciplinares e experientes. Mas como orientação básica, três vertentes têm que ser priorizadas. A primeira é a formação dos sucessores. A segunda é a perenidade do empreendimento. E a terceira é a proteção do patrimônio da família.
A formação de sucessores é um aspecto de suma importância. Até um tempo atrás devido ao atraso no desenvolvimento tecnológico no campo e o desinteresse dos jovens pela atividade rural, atraídos pela agitação das cidades, havia o afastamento dos jovens do campo e um abandono, no futuro, do negócio das terras da família.
Atualmente vem mudando esse comportamento. Com a energia no campo, melhora das condições das habitações, acesso a educação e saúde, a internet e acesso fácil a informação, principalmente, tecnológica, pode despertar o interesse dos jovens na sua fixação no campo e aí tem a oportunidade de os pais potencializarem esse momento orientando e motivando os filhos para a sucessão.
Já a perenidade do negócio rural da família muitos correm o risco da sua descontinuidade, justamente por não terem sucessores interessados na atividade. O que acabam, os herdeiros, de terem que vender a propriedade. Ai um patrimônio que construiu um futuro para todos até então, acaba fracionado, onde este quinhão transformado em dinheiro, às vezes, mal dá para manter este herdeiro. Deixando de gerar renda e emprego para terceiros e para si. Sem falar, quando não compromete a sobrevivência dos pais já idosos e com restrições para o trabalho na propriedade.
Com relação à proteção do patrimônio da família a atenção deve ser quanto as questões tributárias, os altos custos futuros num inventário e principalmente o surgimento de conflitos familiares originados de disputas referentes a partilha de bens e controle dos negócios, que podem demorar anos para a conclusão do inventário. Também os riscos futuros que o patrimônio da família pode estar envolvido por ações indesejadas de herdeiros, podendo comprometer o patrimônio.
Aqui entra a importância da constituição de uma empresa holding familiar rural, que se constituída com os pais ainda em vida, vai facilitar a sucessão não só da gestão como dos herdeiros, futuros proprietários e agora sócios, diminuindo sensivelmente os custos de um inventário futuro e os riscos ao patrimônio pela adoção de um pacto, entre os herdeiros, de conduta e proteção dos negócios da família.
Autor: Antonio Carlos Alberti - consultor e jornalista (drt/ro 1288).
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