Em Vilhena, pedagogo e jornalista iniciam ciclo de palestras para desmistificar a depressão e prevenir suicídios
4 de outubro de 2018
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O pedagogo e teólogo Bruno Lima e a Jornalista Jamille Batista conversaram com a reportagem do FOLHA DO SUL ONLINE na manhã desta quarta-feira, 03, sobre o Projeto Resiliência, ao qual eles, com o apoio de uma rede de profissionais preocupados com o grande número de suicídios ocorridos em Vilhena nos últimos anos, estão dando início.
De acordo com Lima, serão quatro encontros no mês de outubro, sempre aos sábados e começando no dia 06, às 16 horas no Colégio Professor Vanks. “A finalidade é conscientizar a população sobre o perigo que é a doença depressão. E alerta para a necessidade de estarmos atentos com o que acontece com nossos jovens”, pontuou.
Lima explicou que o primeiro encontro será aberto a toda a comunidade, desde as pessoas de mais idade, até os pré-adolescentes. “É no primeiro encontro que a gente vai explicar como o Projeto Resiliência irá funcionar; nós teremos uma palestra com o professor Vanks Palhano detalhando o projeto”, explicou.
O pedagogo evidenciou que o segundo encontro, agendado para o dia 13 de outubro, será um fórum para jovens e pré-adolescentes a partir dos 13 anos. “Neste encontro teremos vários profissionais como psicólogos, gestores, pedagogos, supervisores, fisioterapeuta e jornalista”, enumerou.
O terceiro encontro acontecerá no sábado, 20, e de acordo com Lima, será semelhante ao segundo, um fórum onde os participantes podem compartilhar vivências, tirar dúvidas e ouvir os especialistas. Mas, será voltado para a família. “Uma das coisas que a gente quer é tentar mostrar para as famílias que elas precisam de ajuda para ajudar os filhos”, disse Lima antes de concluir: “Tem muitas famílias adoecendo porque não têm ferramentas para ajudar, não sabem lidar com a depressão”, explicou.
O quarto e derradeiro encontro deste mês, no dia 27, será direcionado aos professores, que convivem diariamente com os jovens e seus conflitos. “Depois da família é quem está vendo este contexto; mas não apenas o contexto da depressão dos jovens, mas dos próprios profissionais da educação, por que o sistema pedagógico aprisiona e condiciona as pessoas a estarem em conflito”, disse Lima.
COMO SURGIU O PROJETO
De acordo com Bruno Lima e Jamille Batista, a ideia do Projeto Resiliência nasceu dentro do Projeto Metanoia, do qual os dois fazem parte, e após a trágica morte no mês passado, de uma adolescente que frequentava o grupo. Lima contou que os dois encontros que trataram do tema depressão, foram os que mais tiveram público. “Então, nós pensamos em criar um projeto que levasse essas informações a toda a comunidade. E vimos que outras pessoas como o Vanks, e instituições como o IFRO, também se preocupavam com o assunto e queria fazer algo”, explicou.
Lima faz questão de evidenciar que o Projeto Resiliência não tem qualquer cunho religioso. “A finalidade é conscientizar, o Projeto não tem cunho religioso, não estamos fazendo proselitismo”, pontuou.
De acordo com Lima, serão quatro encontros no mês de outubro, sempre aos sábados e começando no dia 06, às 16 horas no Colégio Professor Vanks. “A finalidade é conscientizar a população sobre o perigo que é a doença depressão. E alerta para a necessidade de estarmos atentos com o que acontece com nossos jovens”, pontuou.
Lima explicou que o primeiro encontro será aberto a toda a comunidade, desde as pessoas de mais idade, até os pré-adolescentes. “É no primeiro encontro que a gente vai explicar como o Projeto Resiliência irá funcionar; nós teremos uma palestra com o professor Vanks Palhano detalhando o projeto”, explicou.
O pedagogo evidenciou que o segundo encontro, agendado para o dia 13 de outubro, será um fórum para jovens e pré-adolescentes a partir dos 13 anos. “Neste encontro teremos vários profissionais como psicólogos, gestores, pedagogos, supervisores, fisioterapeuta e jornalista”, enumerou.
O terceiro encontro acontecerá no sábado, 20, e de acordo com Lima, será semelhante ao segundo, um fórum onde os participantes podem compartilhar vivências, tirar dúvidas e ouvir os especialistas. Mas, será voltado para a família. “Uma das coisas que a gente quer é tentar mostrar para as famílias que elas precisam de ajuda para ajudar os filhos”, disse Lima antes de concluir: “Tem muitas famílias adoecendo porque não têm ferramentas para ajudar, não sabem lidar com a depressão”, explicou.
O quarto e derradeiro encontro deste mês, no dia 27, será direcionado aos professores, que convivem diariamente com os jovens e seus conflitos. “Depois da família é quem está vendo este contexto; mas não apenas o contexto da depressão dos jovens, mas dos próprios profissionais da educação, por que o sistema pedagógico aprisiona e condiciona as pessoas a estarem em conflito”, disse Lima.
COMO SURGIU O PROJETO
De acordo com Bruno Lima e Jamille Batista, a ideia do Projeto Resiliência nasceu dentro do Projeto Metanoia, do qual os dois fazem parte, e após a trágica morte no mês passado, de uma adolescente que frequentava o grupo. Lima contou que os dois encontros que trataram do tema depressão, foram os que mais tiveram público. “Então, nós pensamos em criar um projeto que levasse essas informações a toda a comunidade. E vimos que outras pessoas como o Vanks, e instituições como o IFRO, também se preocupavam com o assunto e queria fazer algo”, explicou.
Lima faz questão de evidenciar que o Projeto Resiliência não tem qualquer cunho religioso. “A finalidade é conscientizar, o Projeto não tem cunho religioso, não estamos fazendo proselitismo”, pontuou.
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