É preciso sair do atoleiro
O fim do superciclo das commodities, o descuido com o bônus demográfico colocaram o Brasil na atual situação crítica, da qual não sairá com guerrilhas polarizantes, mas com a pacificação do país.
Se o interesse é unir a Nação no rumo da plena retomada do desenvolvimento não faz sentido alimentar factoides irrelevantes, como a duvidosa questão globalismo x antiglobalismo que atormenta alguns ministros e resulta em caça às bruxas na educação e na saúde, já tão precárias. Manter o antagonismo petismo x antipetismo é jogar contra a necessidade de união nacional em mundo à beira de mais uma crise.
Quando se reflete a fundo sobre a extrema necessidade que a Amazônia tem de uma conciliação entre os projetos desenvolvimentistas e a sustentabilidade fica mais visível à necessidade de pôr fim a brigas de rua e ofensas em redes sociais. A situação é grave e exige o máximo de união.
Há um apagão na infraestrutura. Será marchar em atoleiro manter bate-bocas sobre assuntos irrelevantes, dificultando a obtenção do consenso possível para levar à luz, como a imediata definição de uma proposta concreta de reforma da Previdência.
É hora de desmontar os palanques e compreender que o governo representa a todos, não a partidos isolados ou seitas conspiratórias.
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Construção civil
Em 2018 Rondônia amargou aumento no desemprego. È na construção civil onde esta calcada o maior índice de perdas de postos de trabalho nos principais municípios, principalmente em Porto Velho duramente atingida economicamente depois da conclusão das usinas de Jirau e Santo Antonio. A expectativa é de melhoras no ano que vem. Algumas obras de grande porte estão começando.
Nova rodoviária
O ano de 2018 vai acabando e mais uma vez o portovelhense vê o sonho da construção da nova rodoviária ir para as cucuias. Prometida pelo governador Confúcio Moura, o projeto técnico até foi concluído, inspirado nos terminais de Cuiabá e Rio Branco, mas pela falta de definição de área escriturada, os esforços foram inúteis. Agora o abacaxi foi transferido para a prefeitura de Porto Velho.
É assustador
O déficit previdenciário nos estados de Rondônia e Acre já assusta os aposentados temendo atrasos a partir do ano que vem. Tanto o Iperon, o instituto rondoniense, como o Acreprevidência foram alvo de más gestões provocadas por indicações políticas, com desvio de recurso para outras finalidades e o resultado é este que todo sabemos o fundo do poço.
Grande disputa
Representantes da bancada da bala, das bancadas ruralista e evangélica – todas da aliança de apoio na vitória em outubro – estão lançando candidatos à presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro colocando o presidente eleito Jair Bolsonaro em sinuca de bico. A articulação do novo presidente começa a trabalhar para que não haja rachaduras na base aliada antes do novo governo começar.
Quer mais
O mesmo problema que o presidente eleito Jair Bolsonaro enfrenta para montar seu Ministério tem o governador eleito de Rondônia Marcos Rocha. Ocorre que o PSL, que serviu de barriga para as respectivas eleições quer mais espaço no governo – e a parte do leão. Na esfera federal, a fatia já felina ficou com o DEM, já na estadual Rocha sequer divulgou os nomes do seu secretariado.
Via Direta
*** O ataque as embarcações brasileiras de pesca de atum pelos chineses aumenta o clima de hostilidade entre Bolsonaro e a China *** Com os seguidos contingenciamentos de recursos federais algumas obras em Rondônia – como em todo o Brasil – poderão ser prejudicadas no ano que vem *** Mas que não devem ser prejudicadas a conclusão da Ponte no Abunã e na dragagem, do Rio Madeira *** Segue em ritmo frenético as obras do shopping dos irmãos Gonçalves na Zona Leste.
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br