DOR, REVOLTA E IMPOTÊNCIA
A informação, ainda não confirmada oficialmente, sobre o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips é avassaladora, embora esperada desde que os dois desapareceram.
Não serão as primeiras mortes na região amazônica pelos mesmos motivos e acontecem não é de hoje.
A novidade nos dias que correm é o incentivo do governo federal à pesca ilegal, ao garimpo ilegal, ao desmatamento com exportação de madeira extraída ilegalmente, às milícias.
Na terra sem lei em que se transformaram os morros, as favelas e as periferias brasileiras, a região amazônica e do Pantanal, a ausência proposital do Estado produz a barbárie.
Lembremos que o psicopata que elogia torturadores, que disse não ser coveiro em plena pandemia (para a qual receitou imunidade de rebanho) e desfez das vacinas em nome da cloroquina, é o mesmo que dissemina desconfiança em torno do voto eletrônico para justificar a previsível derrota nas urnas e prega o golpe.
E as Forças Armadas, em vez de colaborarem para tornar, de fato, a Amazônia Legal, se imiscuem onde não é papel delas, na Justiça Eleitoral. Com o que, os dois bravos humanistas são chamados de aventureiros pelo psicopata.
O Brasil precisa reagir mesmo que já se faça tarde. Muito tarde. (por Juca Kfouri)
TOQUE DO EDITOR – Concordo em gênero, número e grau com o comentarista esportivo Juca Kfouri. O Brasil precisa mesmo reagir, não pode esperar a derrota eleitoral do Bozo para iniciar sua reconstrução, depois do que terão sido quatro anos de destruição fanática, premeditada e bestial.
Assim como também aplaudo a iniciativa do bravo companheiro Rui Martins, de clamar pelo impeachment já e agora. Seis meses sob o Bozo, mesmo estando reduzido à impotência com relação ao golpe que tanto sonhou dar, serão uma eternidade,
Lamento, contudo, que tal clamor esteja mesmo vindo muito tarde. A hora em que o impeachment se tornou obrigatório foi aquela em que nossos irmãos começaram a morrer como moscas por causa da condução genocida do combate à pandemia.
Falhamos miseravelmente em 2020 e 2021, então nunca deixarei de lamentar mais a imensidão de brasileiros que morreram de covid podendo ser salvos, do que dois personagens célebres que entregaram a vida por seus ideais e portanto merecem todas as nossas lágrimas e homenagens.
Só que a diferença numérica é acachapante: dois x aproximadamente 400 mil. (por Celso Lungaretti)
Postado por celsolungaretti
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