DOIS FILMES BASEADOS EM FATOS REAIS QUE VÃO MOSTRAR COMO ISRAEL TRATA O TERRORISMO E OS INIMIGOS
A tragédia que se abateu sobre Israel nesta semana, não é a primeira e nem será a última. Depois do Holocausto causado pelos assassinos nazistas, os judeus conseguiram um pedaço de terra num quase inóspito deserto, cercados de inimigos por todos os lados. Seguiu-se a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando os israelitas ganharam um confronto bélico com a rapidez de um raio mortal. Cercados por todos os lados, o povo judeu teve que aprender a sobreviver com tantos perigos em seu entorno. Aprendeu a se defender, mas também a atacar com toda a força de um povo em que cada indivíduo é um soldado. Israel tem um Exército formidável, armamentos em profusão, entre os mais modernos do Planeta e, ainda, tem a bomba atômica! Mais que isso: não negocia com terroristas e se vinga, sim, cobra caro dos inimigos quando é atacado. Não é um povo que ataca, mas tem uma defesa avassaladora. Para quem pretende conhecer ao menos um pouco do espírito que norteia os guerreiros judeus, há pelo menos dois filmes, baseados fortemente em fatos reais, com alguns poucos tons de ficção, que mostra como o país reage aos seus inimigos. O primeiro deles é Munique, de 2005, dirigido pelo premiadíssimo Steven Spielberg. Resume a atuação do Mossad, que vários anos depois do massacre de onze atletas judeus na Olimpíada de Munique, perseguiu e matou, um a um, todos os que planejaram o ataque de 1972. Embora o governo de Israel sempre tenha negado a responsabilidade pelas mortes dos envolvidos na matança de Munique, não há quem acredite que não foi o Mossad quem executou a todos os líderes do ato terrorista. Vendo o filme, se compreende como funciona o esquema brutal de revide contra os inimigos de Israel.
O segundo filme, de 2018, é também incrível. Sete Dias em Entebe recria o dia a dia da ação israelense, respondendo a um ataque surpresa aos terroristas, que sequestraram um avião da Air France e o levaram para o país do então ditador Idi Amin, que abriu os braços de Uganda, para receber os criminosos e suas vítimas. Numa ação militar ousada, nunca antes vista no mundo, todos os 101 judeus foram resgatados ilesos e todos os sequestradores foram mortos, incluindo membros do grupo terrorista alemão Baader/Meinhoff. Os sequestradores exigiam a libertação de 200 terroristas da Palestina, presos em Israel. O governo israelense, comandado por uma mulher, a então primeira ministra Gold Meyr, jamais aceitou negociar. Israel não perdoa seus inimigos. Vendo os dois filmes, o espectador vai entender totalmente o que isso quer dizer e o que esperam os membros do grupo assassino Hamas, que atacou covardemente o país, neste último final de semana.
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OPINIÃO DE PRIMEIRA (SERGIO PIRES)
Colaborador do www.quenoticias.com.br: Sérgio Pires, experiente jornalista e que escreve a coluna OPINIÃO DE PRIMEIRA no jornal Estadão do Norte. Atua também na TV Candelária, onde apresenta aos sábados o programa Candelária em Debate e diariamente o "PAPO DE REDAÇÃO" na rádio Parecis FM. Contato através e-mail: ibanezpvh@yahoo.com.br / celular: 81 24 24 24