DE ACORDO COM O CENÁRIO, ARIQUEMES DEVE TER QUATRO CANDIDATOS A PREFEITO EM 2020
Vamos nos reportarmos aos grandes salões de festa de Versalhes onde o Rei Luiz XIV orquestrava suas festas pomposas, e aqui agora a mesa está arrumada, o baralho está pronto e, aos poucos, os participantes vão chegando para fazer parte de um jogo que só termina, quando as urnas forem fechadas isto porque Ariquemes ainda não tem o segundo turno.
Há um jogador que já assumiu sua cadeira, e ele é Tiziu o pássaro preto (SD), que está apenas esperando para saber quantos e quais participarão desta primeira mesa. Lucas Follador (DEM), Gilvan Ramos (MDB), estes são jogadores com assento fixo a mesa falta ainda se juntar a essa turma o jogador de esquerda Kleber (PT) que já está na sala apenas esperando a hora de ocupar seu lugar.
Já Paulo da Civil e Zé de Freitas ambos do DC foram escamoteados antes mesmo de chegarem ao grande salão, suas asas foram amparadas na convenção partidária quando os convencionais disseram não a suas pretensões políticas. As eleições municipais de Ariquemes estão com muitas opções, mas nem todas estão pretendendo vencer, e sim preparar o terreno para um futuro próximo, logo ali daqui a dois anos. As uniões de última hora devem ocorrer, mas vai depender muito do que cada um tem para oferecer numa disputa que passa muito pelo legislativo ariquemense.
Na Câmara de Vereadores de Ariquemes e por lá os legisladores estão em estado de espera, aguardando as definições daqueles que comandam o processo para definirem suas candidaturas. Há por lá um clima mais político do que legislativo, fazendo com que os vereadores usem a tribuna para aprovarem projetos a toque de caixa ou para divulgarem as festas e reuniões do fim de semana.
Alguns vereadores resmungam ao som baixo de votar em determinadas matérias, pois reclamou que o executivo municipal está sempre enviando os projetos de lei em regime de urgência e emergência, impossibilitando os vereadores de discutir com suas bases eleitorais a importância de tudo isso para a comunidade.
Enfim, a partir de agora a política deve interferir fortemente nas decisões de plenário e todos irão participar do jogo, ajudando ou atrapalhando os participantes dessa mesa chamada Ariquemes.
Nessa jogada os coadjuvantes ficam como papagaio de pirata observando os movimentos das cartas na espreita de que seu pupilo faça uma trinca de ás, e ganhe o jogo.
O glamour ao som da melhor orquestra sinfônica municipal toca Beethoven no nobre salão do teatro municipal criado pelo maior ilusionista que a política de Ariquemes teve.
A imagem dos protagonistas a mesa é algo que agita a noite de Ariquemes em baile de máscara, fato que o eleitor deva ainda permanece vivida no seu imaginário, embora não sem uma certa dose de exagero. Mas, que este seja o ponta pé inicial para tornar o salão do teatro municipal o palco de dias de glorias, de muitas dessas celebrações. Não queremos que Ariquemes caia nos tempos do rei Sol, onde a nobreza ariquemense constituídas pelos ricos passe a si refestelar pelos salões dourados do magnífico teatro, enquanto o terceiro estado a ralé arca com o ônus de tamanha ostentação.
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