COM KEVIN DE BRUYNE COMO MAESTRO, O MANCHESTER CITY É QUASE INVENCÍVEL.
Uma partida deste sábado (13) pelo campeonato inglês me fez lembrar do grande futebol brasileiro da década de 1960, quando havia partidas igualmente repletas de lances perigosos e com gols tão bonitos quanto os de Newcastle 2x3 Manchester City.
Com a diferença de que atualmente se joga com muito mais velocidade e as defesas nem de longe se comparam com as peneiras de outrora, que tinham buracos por todos os lados.
Atacante nenhum consegue marcar agora oito gols numa partida, como fez Pelé em 1964, num Santos 11x0 Botafogo de Ribeirão Preto (que era o mandante).
Afora terem sido uma raridade os quatro golaços numa única contenda. O segundo do Newcastle foi a exceção, pois o chute de Gordon era defensável e Ortega, goleiro reserva do City, falhou.
Destaque para a exibição de gala do belga Kevin De Bruyne que, fora do time por contusão desde agosto, só atuou durante os 20 minutos finais, suficientes para ele comandar uma virada eletrizante.
Primeiramente, aos 29' do 2º tempo, ele arrematou de fora da área, fazendo a bola passar por entre as pernas do zagueiro Schär e entrar rasteira, roçando a trave do inspirado goleiro Dúbravka.
Depois, já nos acréscimos deu um passe mágico para Bobb, com agilidade e frieza, desempatar.
Guardiola foi à loucura, vibrando como nunca. Não sem razão, pois acabara de ver um dos melhores jogadores do mundo voltar em perfeita forma.
Mas, claro, o Neymar retornará aos gramados melhor ainda, já que é um dos três maiores do planeta, segundo afirmou o técnico Dorival Jr. Acredite quem quiser... (por Celso Lungaretti)
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