“COM AÇUCAR, COM AFETO” : CHICO BUARQUE DE HOLANDA - A CRÔNICA DO POLITICAMENTE CORRETO ?

Segundo nos traz a falaciosa Internet, supostamente, ferramenta democrática, Mãe de todas as verdades, mas, muito embora, todavia, e porém,  regida por algoritmos, capazes de fazer de simples fusquinhas, destras ferraris, eleger Trump, e depois desloca-lo, de acordo com a possibilidade econômica, ou politica, de quem edita as reportagens, realidade Big Brother que no momento  nos move, capaz de suprimir, embora a exibindo, essa própria Crônica que ora escrevo, Chico Buarque de Holanda, o mais completo, e feliz, compositor, digo-o, Compositor, e não Cantor, ressaltando essa habilidade, na verdade, “Meu(s) Caro(s) Amigo(s)”, um dos seus melhores álbuns, Autor de Geni & o Zepelim, Cale-se, e outras façanhas, em plena Ditadura, Ser jamais outrora nascido em terras tupiniquins, pagando divida histórica, talvez, e digo-o novamente, apenas, talvez,  atendendo ao Movimento Feminista, quiça, Gay, Cis, Gbtjhqytfkçpdtuwmniu, e sei lá mais o quê, outras modernidades afins, acaba de declarar que não executará mais em seus Shows a sua Musica “Com Açúcar e com afeto”, para não incomodar.

Compositor absolutamente completo, tradutor do submundo e das alcovas brasileiras, de Genivaldo, de Ana de Amsterdam e de Calabar, da Opera do Malandro e de Elogio à Traição, irretocáveis, verdadeiros documentos históricos de quem sou Guardião, e Fã, cujo direito de apoiar Lula, e toda a perversão do PT – Partido dos Trabalhadores, do Mensalão e do Petrolão, fatos que, ainda assim, não apagam o seu passado histórico, embora anuviem o seu tempo presente, ora, uma vez mais, e de novo, declara que não cantará, mais, com açúcar e com afeto, o seu doce predileto, para que, como diz a letra, fiquemos em casa...

Musica interpretada pela Diva da MPB, a Capixaba Nara Leão, cândida e bela, é, contudo, ao meu modesto ver, atitude que significará apagão histórico, como se Mozer, Chopin ou Vila Lobos, jamais tivessem existido, refletindo verdade palpável do simples operário que deixa a mulher amada, e traída, em casa, para ir ao trabalho, mais-valia, impossível se politizar nos dias de hoje.

Por certo, com tal decisão, a Musica Popular Brasileira, obviamente, deve estar de Luto, bem como, aproveitando a deixa, internalizando-se em próprio degredo, de volta as paginas dos velhos livros de que outrora vieram, Monteiro Lobato, Emília, o Visconde de Sabugosa, Tia Anastácia, Maurício de Souza, Mônica, Cebolinha e Cascão, arrastados para o esgoto da mais mesquinha abordagem do que seja politicamente correto no Brasil ?

Então: “Joga pedra na Geni, joga Bosta na Geni”, como diz a musica, digo, o Honorável Chico Buarque de Holanda: irretocável !