China oscila: Apoio velado ao Irã?

19 de abril de 2024 44

A geopolítica mundial é pontuada frequentemente por alianças e conflitos de naturezas diversas. Recentemente, um episódio que chamou a atenção da mídia internacional envolveu a postura da China em relação a um conflito específico no Oriente Médio.

O Ataque do Irã a Israel: Relatos e Reações

Segundo informações divulgadas pelo National Review, um importante jornal estatal chinês, o Global Times, publicou e posteriormente removeu uma notícia que descrevia um ataque do Irã contra Israel como uma operação “bem-sucedida”. Este ataque se caracterizou pelo uso intensivo de drones do tipo Shahed, apontados em direção a território israelense nesta última escalada de violência.

O que motivou o Irã a esta ação radical?

Conforme o relato desaparecido do Global Times, o ataque foi uma resposta direta ao que foi percebido como uma falha das organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, de condenar ações prévias de Israel. Estas ações incluíam ataques a instalações diplomáticas iranianas. Portanto, o Irã, segundo a postagem, retaliou usando “inteligência estratégica” com mísseis e drones visando alvos militares-chave israelenses.

A posição da China no conflito

Como pontuou o National Review, a rápida remoção da postagem pelo Global Times sugere uma preocupação de Pequim em não mostrar abertamente seu apoio aos movimentos de resistência patrocinados pelo Irã, tais como Hamas e Hezbollah. A China, recentemente, defendeu na Corte Internacional de Justiça o “direito à luta armada” dos palestinos contra Israel, o que levanta questões sobre a real posição chinesa nos conflitos do Oriente Médio.

Implicações da aliança sino-iraniana

Esta situação ilustra a complexidade das alianças no poder geopolítico global e o papel significativo que a China continua a desempenhar em vários conflitos regionais. A aliança entre China e Irã inclui apoio a grupos que constantemente têm estado envolvidos em atos agressivos contra interesses de Israel e dos Estados Unidos na região, o que complica ainda mais as relações internacionais e a estabilidade regional.

Fonte: Redação O Antagonista