Carros amanhecem em filas nos postos de combustível de BH para abastecer

24 de maio de 2018 605

 

 

 

 
 
 

Belo Horizonte vive nesta quinta-feira (24) um dia de confusão no trânsito e em postos de combustível.

Desde antes de 7h da manhã, muitos motoristas formam fila para abastecer nos postos, com medo de faltar gasolina por causa da paralisação dos caminhoneiros, que chega ao quarto dia. A situação gerou engarrafamentos e retenção no trânsito em vários pontos da cidade. 

O temor parece ter fundamento. Pelo menos quatro postos na região da Pampulha e no Centro da capital amanheceram fechados. Na av. Catalão, esquina com Rua Magnólia, o posto também não abriu. Na Rua Belmiro Braga, esquina de Avenida Canal, no Bairro Caiçara, só duas bombas vendem gasolina aditivada, que é mais cara.  

Sérgio Henrique da Cruz, motorista particular, é o último da fila formada no posto Pica Pau, na Avenida do Contorno. Ele exibe com orgulho a senha número 120. Para isto, chegou ao local, a cerca de 600 metros do posto, às 22h40 de ontem. Ele, além de vários amigos, enfrentaram o frio da madrugada para economizar cerca de R$ 100.

"Além do frio, tivemos que lutar contra os fura-filas. Para isto o proprio pessoal da fila organizou uma lista", conta. O motorista particular relata que o tempo de espera não compromete sua produtividade porque não estaria rodando nesse período.

De acordo com Bráulio Rocha, gerente do posto Pica Pau, a expectativa é zerar a fila em 2h30. Os veículos começaram a ser abastecidos as 9h. São duas bombas de combustível para abastecer as motocicletas e outras duas para os automóveis.


Onde tem gasolina, o preço do combustível está subindo ainda mais. No posto da esquina das ruas Itajubá e Pouso Alegre, por exemplo, a gasolina chegou na manhã desta quinta-feira a R$ 4,84. Na manhãanterior, o preço era R$ 4,47 e à noite o valor havia subido para R$ 4,52. A fila na Pouso Alegre gerou engarrafamento na Floresta. No posto da Bahia com Tupinambás, a gasolina chegou a a R$ 4,89 e, de acordo com funcionários, o estoque deve durar só até meio dia.

 
As filas grandes, chegando em alguns casos a prejudicar o fluxo de veículos, estão em vários pontos da cidade como ao longo da Av. Cristiano Machado, na Av. Mário Werneck, no Buritis, na Av. Vilarinho, em Venda Nova, na Av. Ursula Paulino e na Av. Waldomiro Lobo, no Barreiro.

 

Na av. Nossa Senhora do Carmo, no Bairro São Pedro, pelo menos 100 metros da pista da direita foram tomados por carros à espera da vez, bloqueando a faixa de pedestres - o que pode ser punido com multa segundo a BHTrans. Os dois acessos ao posto estão bloqueados.

O temor parece ter fundamento. Pelo menos quatro postos na região da Pampulha e no Centro da capital amanheceram fechados. Na av. Catalão, esquina com Rua Magnólia, o posto também não abriu. Na Rua Belmiro Braga, esquina de Avenida Canal, no Bairro Caiçara, só duas bombas vendem gasolina aditivada, que é mais cara.  

Sérgio Henrique da Cruz, motorista particular, é o último da fila formada no posto Pica Pau, na Avenida do Contorno. Ele exibe com orgulho a senha número 120. Para isto, chegou ao local, a cerca de 600 metros do posto, às 22h40 de ontem. Ele, além de vários amigos, enfrentaram o frio da madrugada para economizar cerca de R$ 100.

"Além do frio, tivemos que lutar contra os fura-filas. Para isto o proprio pessoal da fila organizou uma lista", conta. O motorista particular relata que o tempo de espera não compromete sua produtividade porque não estaria rodando nesse período.

De acordo com Bráulio Rocha, gerente do posto Pica Pau, a expectativa é zerar a fila em 2h30. Os veículos começaram a ser abastecidos as 9h. São duas bombas de combustível para abastecer as motocicletas e outras duas para os automóveis.


Onde tem gasolina, o preço do combustível está subindo ainda mais. No posto da esquina das ruas Itajubá e Pouso Alegre, por exemplo, a gasolina chegou na manhã desta quinta-feira a R$ 4,84. Na manhãanterior, o preço era R$ 4,47 e à noite o valor havia subido para R$ 4,52. A fila na Pouso Alegre gerou engarrafamento na Floresta. No posto da Bahia com Tupinambás, a gasolina chegou a a R$ 4,89 e, de acordo com funcionários, o estoque deve durar só até meio dia.

 
As filas grandes, chegando em alguns casos a prejudicar o fluxo de veículos, estão em vários pontos da cidade como ao longo da Av. Cristiano Machado, na Av. Mário Werneck, no Buritis, na Av. Vilarinho, em Venda Nova, na Av. Ursula Paulino e na Av. Waldomiro Lobo, no Barreiro.

Na av. Nossa Senhora do Carmo, no Bairro São Pedro, pelo menos 100 metros da pista da direita foram tomados por carros à espera da vez, bloqueando a faixa de pedestres - o que pode ser punido com multa segundo a BHTrans. Os dois acessos ao posto estão bloqueados.

"A gente acaba sem opção. Não queria chegar ao ponto de bloquear a rua, mas estou ficando sem álcool. Parar por falta de combustível é até infração de trânsito. E se os manifestantes param a rodovia, nós que somos vítimas deles podemos parar também", disse a atendente Ana Amélia Salgado, de 42 anos, que também estava formando a fila.  

 

Na avenida Cristiano Machado, o posto localizado no sentido Centro-bairro antes do túnel da Lagoinha está fechado com correntes e os frentistas estão batendo papo, pois não há trabalho, já que não há combustível nas bombas. 

O mesmo acontece na avenida dos Andradas logo após o Viaduto Pedro Fulgêncio, conhecido como Viaduto do Extra. Alguns motoristas e motociclistas chegam a diminuir a velocidade para ver se ainda resta gasolina ou álcool.
A cena se repete ainda na Avenida do Contorno, no posto que fica na esquina com Rua Maranhão. Um motorista chegou a parar no meio da rua para perguntar ao frentista se havia combustível. Acabou indo embora , lamentando a resposta negativa.

Mais acima, o posto da Avenida Brasil com Rua Maranhão está fechado com cones e uma cerca de tela.

Na Rua Jacuí, no Bairro Ipiranga, a fila se estende por quase um quarteirão em um posto que ainda tem combustível. Os carros estão com o pisca-alerta ligado e ocupam uma faixa. 

Na Avenida Francisco Sá, esquina com Av. Amazonas, o posto está lotado e as filas deixam trânsito prejudicado.

No Bairro Serra, a fila de um posto na Rua do Ouro virou na Rua Henrique Passini, formando uma longa espera.

Outro posto na Catalão, esquina de Rosinha Sigaud, também tem fila quilométrica atrapalhando a passagem dos ônibus que têm de sair da faixa exclusiva e complicando o trânsito no local.