Brasil tem 851.321 casos de Covid-19 e 42.082 óbitos por Covid-19, mostra consórcio de veículos de imprensa no boletim das 8h

O Brasil tem 851.321 casos de Covid-19, e o número total de mortes é de 42.802. Os dados são do boletim das 8h deste domingo do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S. Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, a partir das atualizações das secretarias estaduais de Saúde.
Foram registradas 11 novas mortes e 525 novos casos desde o último boletim consolidado, publicado às 20h de sábado. Distrito Federal, Goiás e Roraima foram os três estados com novos dados.
Na sexta-feira, o Brasil tornou-se o segundo país com maior número de vítimas fatais provocadas pela doença, ultrapassando o Reino Unido e ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Segundo o levantamento, os cinco estados com o maior número de casos da doença são: São Paulo (172.875), Rio de Janeiro (78.836), Ceará (76.631), Pará (68.456) e Maranhão (58.859)
Os cinco estados com o maior número de mortes são: São Paulo (10.581), Rio de Janeiro (7.592), Ceará (4.853), Pará (4.191) e Pernambuco (3.784)
O Ministério da Saúde divulgou neste sábado os dados de seu balanço sobre os casos e mortes registrados pela Covid-19. De acordo com a pasta, foram registrados 21.704 novos casos da doença nas últimas 24 horas, totalizando 850.514. Ainda segundo o balanço, foram registradas 892 novas mortes nas últimas 24 horas, totalizando 42.720.
Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, os estados com o maior número de casos da doença são: São Paulo (172.875), Rio de Janeiro (78.836) e Ceará (76.429).
No sábado, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi diagnosticado com Covid-19. O político está bem e assintomático, ou seja, não teve febre, falta de ar ou qualquer um dos sintomas da doença.
— Depois de quatro resultados negativos, hoje, infelizmente, testei positivo para a Covid-19, para o coronavírus — anunciou o prefeito em suas rede sociais, na noite deste sábado.
Mesmo com o avanço da pandemia, a semana foi marcada pela reabertura de shoppings nas capitais do Rio de Janeiro e São Paulo e em uma declaração do presidente Jair Bolsonaro favorável ao retorno das escolas. Na capital fluminense, o primeiro sábado de sol desde o início da abertura teve praias e shoppings movimentados.
Atualmente, o Brasil é agora um dos epicentros mundiais do coronavírus, principalmente nos centros urbanos, segundo afirmou o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan. O sistema de saúde "ainda está suportando" a demanda por atendimento, diz ele, mas algumas unidades de terapia intensiva (UTIs) já estão sob forte pressão, com mais de 90% dos leitos ocupados.
A interiorização da doença, no entanto, preocupa pesquisadores, que acreditam que a doença segue um "efeito cascata" e pode transbordar para localidades mais isoladas. Em São Paulo, a maioria dos municípios sem casos de Covid-19 tem menos de 5 mil habitantes.
Em uma transmissão ao vivo na última quinta-feira, o presidente pediu a apoiadores que "arranjem" um jeito de entrar em hospitais públicos ou de campanha que atendam pacientes com a Covid-19 para filmarem o interior das instalações. A ideia, segundo ele, seria mostrar a real dimensão da epidemia causada pelo novo coronavírus.
Nesta sexta-feira, políticos apoiadores do presidente atacaram a parceria anunciada pelo governador paulista João Doria (PSDB) entre o Instituto Butantan e farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, que busca realizar testes de uma vacina candidata contra a Covid-19. No Twitter, usando a hashtag #vacinachinesa, os bolsonaristas disseram que a aliança firmada em busca da imunização é uma conspiração contra o governo federal.