Bolsonaro e Queiroga miram novamente a saúde de nossas crianças

21 de dezembro de 2021 210

A variante ômicron, do novo coronavírus, segue causando temor planeta afora. Países recrudescem as medidas sanitárias e preparam-se para um quadro de piora grave na capacidade de atendimento hospitalar. As bolsas de valores caem por todo o mundo e as festas de fim de ano estão ameaçadas no hemisfério norte, por conta do risco aumentado agora no inverno.

Já por aqui, em Banânia, agora Bolsolândia, no que concerne ao governo federal, desgovernado por Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, segue firme o propósito de contaminar mais, matar mais, enterrar mais e zombar mais, desde que a base fanática e negacionista, que levará o amigão do Queiroz – miliciano que entupiu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em ‘micheques’ – ao segundo turno da eleição presidencial em 2022, continue unida e inflamada.

Tanto o devoto da cloroquina (Bolsonaro) quanto o capacho da Saúde (Queiroga) continuam a cruzada morticida contra a população, ora impedindo a vacinação de adolescentes, ora ‘remando contra’ a vacinação de crianças, ora mentindo a respeito das vacinas, ora demonizando os laboratórios, ora divulgando dados e notícias falsas sobre reações adversas, enfim, boicotando ao máximo a única forma cientificamente comprovada de frear a contaminação e os casos graves de covid-19 – na Inglaterra, 90% das internações são de não-vacinados.

Após brigarem contra o ‘passaporte’ da imunidade para estrangeiros, agora o maníaco do tratamento precoce (Bolsonaro) e seu bibelô (Queiroz, digo Queiroga) brigam contra os técnicos da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – que autorizaram, como os países desenvolvidos do globo, a aplicação das vacinas em crianças de 5 a 11 anos. Inclusive, como faziam nazistas e fascistas, querem divulgar os nomes dos servidores para expô-los à fúria obscurantista da malta bolsonarista.

É literalmente e paradoxalmente vital a morte política deste psicopata e sua seita, e não por motivos ideológicos, pois não há democracia sem divergência, mas por mero espírito de sobrevivência, já que o vírus não irá embora tão cedo, e quanto mais bolsonarismo, mais corona, mais doentes, mais vítimas fatais, mais órfãos e enlutados por todo o Brasil. Manter-se ao lado deste cretino é associar-se a um potencial assassino. E lembrem-se: a morte não distingue esquerda, centro ou direita, nem capacho de político aloprado. Pior. Não distinguirá os filhos (não-vacinados) de ninguém.

Fonte: ISTOÉ/Ricardo Kertzman