ARIQUEMES TERÁ A ELEIÇÃO MAIS DIFÍCIL DE PREVER
Não se sabe quem ganhará – mas, qualquer que seja o resultado, Ariquemes já perdeu.
A alguns meses da eleição municipal de 2020, o quadro ainda está indefinido. Dois fatores tornam a situação deste ano mais turbulenta e difícil de prever. Primeiro, a indefinição de Thiago Flores se será ou não candidato a reeleição. Segundo, o desempenho e postura do ex-prefeito Lorival Amorim que momentaneamente está desvinculado do sistema político de Ariquemes, sua candidatura ainda é uma incógnita para o eleitorado do município.
A depender da vontade expressa pelo eleitor, todos os pré-candidatos que ai se apresenta ninguém satisfaz o desejo e anseio do eleitor. Se fizermos uma pesquisa estimulada, algo como 20% diz não saber em quem votar, afirma anular ou votar em branco.
O sentimento antipolítico, é consequência da corrupção imposta pelos políticos ao longo de seus mandatos e a ação Operação Lava Jato que agiu nos principais partidos.
Com isso deu maior solidez, e confiança ao povo brasileiro e consequentemente aos de Ariquemes embora ainda vá enfrentar desafios substanciais para votar por se deixar enganar por políticos esperto que usam burlar a lei com compra de votos.
A esta altura, a definição do quadro dependerá de duas questões:
- Qual será o poder de manter os votos conquistados na eleição passada ou até mesmo aumenta-los na probabilidade de uma reeleição o Prefeito Thiago Flores.
- Qual será a capacidade dos outros pré-candidatos muitos sem tempo de propaganda na TV nem estrutura partidária, de estender aos eleitores uma plataforma de trabalho que venha operar na mente do eleitor que merece receber o seu voto. Qual seria o eleitor fiel a exerce o seu direito democrático na escolha do melhor para nosso município.
Nenhuma das duas perguntas tem resposta simples. A primeira depende de uma situação que o município jamais viveu: um pré-candidato atual Prefeito de um partido pouco estruturado, ainda não muito popular no nosso meio politico da cidade do “uru-eu-au-au” e nas camadas mais pobres da população, mas incapaz de oferecer resposta satisfatória à corrupção ou ao descalabro econômico que resultam no atraso do desenvolvimento do município pelo menos quatro anos de administração. É um embate de resultado incerto. Mas é difícil que, em virtude da popularidade de Thiago entre um segmento da dos eleitores principalmente os jovens e mulheres é possível que o candidato à reeleição deixe de angariar um percentual expressivo de votos.
A resposta à segunda questão é ainda mais difícil. A propaganda na televisão mudou o cenário das últimas corridas eleitorais.
Desta vez, contudo, o tempo será mais curto – apenas 45 dias.
Ainda não se sabe qual o candidato que deterá o maior arco de alianças partidárias e com isso levar o maior tempo no horário eleitoral gratuito. Mas será isso suficiente para superar Thiago Flores?
Tudo dependerá da reação do eleitor ainda indefinido, pobre, sem muita instrução, que não tem lá muita simpatia por Thiago em consequência das insatisfações apontadas no atendimento na área da saúde e a falta de obras, assuntos que por incrível que pareça ainda não decolou no município. Será, para esse eleitor, mais fácil ser seduzido pelo discurso populista contra a violência, contra a corrupção e contra o sistema político apodrecido – ou pelo conhecido “picolé de chuchu”? Não há muita dúvida de que Thiago sai na frente.
É possível que o quadro mude até o início de outubro do ano de 2020? Sim. A esta altura da corrida, contudo, tudo dependerá de quem serão os adversários do atual Prefeito, podendo assim formar uma força antagônica como se fazia na época dos Hebreus em que os Reis formam força de coalizão para derrotar o exercito de Josué.
De um lado, o ex-delegado de policia civil que pouco conhece do que é administrar uma Prefeitura, desdenha de uma Câmara de Vereadores inoperante e submissa, provavelmente é ignorante em economia, não tem experiência em gestão pública, nenhuma estrutura partidária nem apoio parlamentar para pôr em prática qualquer programa, cuja ideologia rasteira o aproxima do populismo municipalista de Amorim, Confúcio e congêneres.
Do outro, candidatos que estão em relação ao crescimento do município com uma visão equivocada e ignorante sobre questões econômicas, espoliou o município para financiar mamatas a toda sorte de apaniguados, e agora querem repetir o feito numa projeção politica retrocada que esbarra no tolhimento do progresso.
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