ARIQUEMES - O IMPÉRIO QUE FALIU
Trata-se de uma historia que aconteceu num reino não muito distante da terra dos “uru-weu-au-au”, figurando como centro desse senário o jovem mancebo Narciso, que por sua imponência e beleza seduziu a todos tornando-se o poderoso Rei. É interessante porque reconstitui uma época geralmente pouco focalizada pelos moradores do império, mas é muito questionável do ponto de vista da fidelidade histórica.
Narciso o rei, é, apresentado como herói, enquanto o Imperador Conde Enrico é mostrado como indolente moleirão e até ridículo. Na realidade objetiva dos fatos, nem Narciso foi tão bonzinho, nem Enrico merece essas críticas.
No Velho como no Novo Mundo, era bastante elevado o prestígio de que se revestia a figura de nosso monarca. Em consequência, era também muito alto o conceito do império. Repetidas vezes o Imperador foi chamado a arbitrar pendências entre grandes interesses de seus conselheiros.
Narciso era um politico de pouca visão e pequena capacidade de trabalho, e a ele o império de Bulhões nada deve, mas age, de fato, como testa-de-ferro de interesses políticos de outras plagas. Quando houve a famosa Questão da Condessa de Marion, isso ficou muito patente. Naquela contenda desencadeada em que foi nomeada como uma das principais conselheira de Narciso pela falta de tacto e pela imprudência do Conde Enrico, o império saiu desprestigiado e enfraquecido.
O Império não teria condições de sustentar uma guerra politica contra o Povo. Mas Narciso procurou entre a modernidade e a tecnologia aplicar o convencimento da beleza sem aderir ao no campo diplomático. Sobretudo perdeu-o moralmente.
A atitude do Imperador foi de firmeza total. Disse que preferia perder a coroa a mantê-la sem honra na cabeça. E recusou terminantemente qualquer negociação sob ameaça da esquadra inimiga, que se instalava próximo ao seu reino, num bloco de trezes algozes sedentos pelo poder. Nessa hora, no império inteiro houve uma explosão de indignação contra a Casa Maligna. O Marques Cedric que logo se intitulou como Técnico se lançou ao desafio fazendo do núcleo de saúde o seu principal ancoradouro. Cedric um autentico vilão já tendo passado por outras dinastias e deixado rastro envolvedores e coisa tenebrosas e escusas.
Nesse momento, Narciso teve uma atitude pouco patriótica, que Enrico e Cedric jamais perdoou. Alarmado com a perspectiva dos prejuízos econômicos que teriam com o rompimento das alianças antes acordadas, logo procurou atuar como intermediário para restabelecer as negociações diplomáticas – sem ter sido para isso convidado por ninguém. No contexto em que tomou essa atitude ficava claro que seu interesse era favorecer mais os seus negócios próprios do que o império.
(esse é um texto de ficção cientifica fruto da imaginação do autor, qualquer semelhança é mera coincidência )
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