Não há episódio mais emblemático da vitória de Jair Bolsonaro no 1º turno da eleição brasileira do que a morte do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, conhecido comoMoa do Katendê, assassinado por Paulo Sérgio Ferreira de Santana.
O episódio ocorreu por volta da meia-noite de domingo (7), na região central de Salvador, após uma discussão sobre política: Moa do Katendê votou em Haddad e Ferreira de Santana, no fascista.
Mas, por que emblemático? Por causa da repulsiva covardia do homicida, que tem 36 anos e desfechou 12 facadas num capoeirista... de 63 anos!
Ou seja, apesar de estar lutando com um idoso, não hesitou em sacar uma arma branca contra o adversário desarmado.
E mais emblemático ainda porque o covarde seguiu fielmente o exemplo do seu ídolo, o oficial do Exército que em 1995 entregou sua arma a bandidos sem nenhuma reação; e que, na semana passada, escondeu-se atrás de um atestado médico para fugir de um debate com seus adversários, preferindo ser entrevistado, na mesma noite, pela emissora de TV de um apoiador seu.