Há algumas semanas, sugeri que só havia uma maneira de conter Jair Bolsonaro. Mas, sem espaço, não dei detalhes Seria uma ação conjunta, tipo Swat ou Mossad, em que uma equipe de agentes de elite o imobilizaria de surpresa, enquanto outra lhe aplicaria uma focinheira. A salvo das mordi...
rui martins QUANDO MALAFAIA DEDURA DEPUTADOS EVANGÉLICOS No catolicismo, o delator Judas sempre foi visto como vilão. Com os evangélicos será diferente? Foi de espanto minha reação ao abrir, dias atrás, o Youtube do conhecido pastor evangélico Silas Malafaia. Naquele seu estilo agressivo e popularesco de dono absoluto da verdade, dedo em riste, ele criticava os deputados federais evangélicos, culpando-os por terem votado pela manutenção na prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira. Segundo ele, essa prisão é uma ilegalidade, um ato inconstitucional cometido pelo Supremo Tribunal Federal. E o voto de certos deputados evangélicos teria demonstrado falta de espírito de justiça, de amor e de misericórdia. Para meia centena desses deputados, pouco havia adiantado um tweet que Salafaia lhes enviara, nos seguintes termos despóticos: "Alerta à Frente Parlamentar Evangélica! Deputado evangélico que votar em favor dessa aberração jurídica de manter um deputado preso por suas falas, vou denunciar aos evangélicos, para nunca mais ser votado por nós". Bonhoeffer: "grande cristão" Por isto, diante da desobediência, embora não seja o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, decidiu concretizar sua ameaça, dando os nomes, por escrito num painel, dos 57 deputados evangélicos, alguns pastores, além de pronunciar um a um os nomes dos 13 parlamentares de sua denominação, a Assembleia de Deus. Um ato de denúncia, como ele mesmo explicitou no seu tweet, para o qual se pode usar um sinônimo mais conhecido: deduragem. Tanto a ameaça como a denúncia não seriam os procedimentos mais indicados para um líder evangélico, porém não ocorre pela primeira vez. Aqui mesmo, neste espaço, contei a comovente história de um grande cristão alemão na época do nazismo, cujo nome foi dado a escolas e instituições públicas depois da derrota do III Reich. Trata-se do pastor alemão Dietrich Bonhoeffer, denunciado pela Igreja Luterana da época por não aceitar o alinhamento com o nazismo. Foi preso e morreu na forca, pouco antes da derrota alemã. E como o tema versa sobre pastores evangélicos denunciados, não poderia esquecer do presbítero presbiteriano Paulo Stuart Wright, denunciado em Curitiba, preso, torturado e assassinado durante a ditadura militar (que tantos desejam agora restabelecer sonhando com um novo golpe). Sua história está contada no livro Brasil: Nunca Mais (projeto coletivo que teve seu irmão, o pastor presbiteriano Jaime Wright, como um dos coordenadores), provando o que nem sempre a igreja é um lugar seguro para os autênticos seguidores de Cristo. Outro livro importante é Jaime Wright: o pastor dos torturados, de Derval Dasílio, mostrando como funcionava a repressão naquela época. Dietrich Bonhoeffer e Paulo Stuart Wright são casos isolados, mas, ainda na história dos evangélicos em nosso país, podem-se citar casos de denúncias coletivas. Caça às bruxas: uma mancha na imagem de religiosos Logo depois do golpe militar de 1964, a Igreja Presbiteriana do Brasil, na qual havia um forte movimento de preocupação social, passou a ser dirigida pelo importante pastor conservador Boanerges Ribeiro, que provocou intervenções repressivas nos seminários e dentro das igrejas. As denúncias corriam soltas e foram demitidos professores de seminário, acusados de esquerdistas e modernistas; pastores e, até mesmo presbíteros, diáconos e membros de igrejas, alguns com denúncias ao aparelho militar repressivo da época, como aconteceu com o irmão de Jaime Wright. Muitos desses relatos estão noutro livro importante sobre os evangélicos em nosso país: Inquisição sem Fogueiras, 20 anos de história da Igreja Presbiteriana do Brasil – 1954 a 1974. Nele se contam as consequências funestas da adesão da direção da Igreja Presbiteriana ao golpe militar. Denunciar e perseguir pastores e leigos evangélicos por suas ideias políticas não é novidade no Brasil. (por Rui Martins, no Observatório da Imprensa) Postado por celsolungaretti
eliane cantanhêde MILITARES PODEM ATÉ LUCRAR COM BOLSONARO, MAS O ÔNUS PARA AS FORÇAS ARMADAS É IMENSO A conta do mergulho na política e da adesão ao candidato e agora presidente Jair Bolsonaro começa a chegar para as Forças Armadas. Elas estão sendo obrigadas a exp...
celso lungaretti COMO ACORDAR OS LÁZAROS PREGUIÇOSOS? Fez-me bem ler este artigo do Ricardo Kotscho, pois eu temia estar sozinho no desencanto com os atores políticos do Brasil, sejam os políticos profissionais, sejam os esquerdistas de internet que esbravejam nas redes sociais, sejam os...
Henri Philippe Benoni Omer Joseph Pétain, mais conhecido como Marechal Pétain, foi um heroi francês da 1ª Guerra Mundial, aclamado principalmente por sua liderança militar excepcional na Batalha de Verdun, mas que se tornaria colaboracionista com o nazismo na guerra mundial seguinte. ...
william waack O QUE SEMPRE FOMOS O que é o governo Bolsonaro dominado pelo Centrão? É a política brasileira como sempre foi nas últimas décadas, a ponto de se duvidar se realmente tivemos uma alternância de poder de esquerda para direita. Talvez a periodização à qual ...
Como é triste sabermos que somos tão ricos em riquezas materiais e tão pobres em riquezas abstratas! Como é triste sabermos que somos governados por uma casta política assombrosamente corrupta e inconsequente quanto aos compromissos assumidos com os que a elegeram! Como é t...
Hoje é dia de leilão legislativo: quem pagar mais levará as presidências do Senado e da Câmara Federal, para nelas instalar seus paus mandados, aos quais caberá honrar as tradições de: — Filinto Müller (o torturador-mor da ditadura getulista, cujas atrocidades foram relatadas pel...
ricardo kotscho JAIR JIM JONES VOLTA A PREGAR O SUICÍDIO COLETIVO Farinha do mesmo saco: o presidente Jair Bolsonaro... "Digo a vocês, não me importo de quantos gritos vocês tenham que ouvir, não importa quanto choro agonizante. A morte é um milhão...
Por que o Ministério da Defesa foi o ente do governo federal responsável pelo maior volume de compras de leite condensado em 2020, as quais, no total, atingiram o inacreditável patamar de R$ 15,6 milhões? Os relações públicas da pasta saíram-se com esta explicação que consegue p...